sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Embaixo das telhas de barro, das luzes artificiais, as caixas de metal.
Hipnotizantes, com luz e gente, todos os amigos do mundo a um clique.
Nos bolsos guardados o universo todo, pra diminuir qualquer esforço.
São horas, dias e vidas conectadas numa conexão de não se encontrar.
Os risos são letras, os abraços não se sentem, tudo é imagem nada é semelhança.
Há espaço pra discurso, poesia e política. E muita opinião pra pouco assunto.
Acima das telhas de barro, tem céu e nuvem, e no escuro dá pra ver estrelas.
Longe das caixas de metal há vida, gente pra ver e gargalhada pra dar.
Se conectando com o mundo, visitar o velho amigo e conhecendo novos.
Aproveitar a luz natural, as nuvens e o vento. Aquecer coração, encher os olhos.
A música dos passos na rua, a novidade que a tecnologia não pode comprar.
Vivendo mais na realidade, mesmo que não seja bonita. 
E que seja cada vez mais, vida.

Vem jogando tudo pra fora... abre os meus olhos agora.

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