sexta-feira, 28 de junho de 2013

Embaraços e nós.

Você já se frustou com algo, mesmo sabendo que não há errado ou certo, mocinho ou vilão? Já pensou nas dores diferentes de pessoas que causam dor em você, mesmo sem querer?
Essa semana tenho pensado muito nisso. Cada pessoa é um desenrolar de uma linha, ninguém vai sem nós ou embaraços deixados pela história de vida. Talvez por estar perto demais acabamos nos embaraçando junto, levando um pouco da nossa dor, recebendo mais um bocado do outro. É a inevitável arte de existir, de relacionar e saber equilibrar a vida em sociedade, com conflitos e atritos. A escolha de como reagir a isso é que vai indicar os próximos capítulos da vida, esse livro que a gente escreve todo dia. Impor ou dividir a dor? Virar a mesa ou conversar? Fugir com a dor ou sentar pra resolver? 
Muitas vezes é difícil não julgar alguém, e lembrar que a justiça pertence a Deus é um exercício diário. Porém, esse exercício se torna mais fácil quando temos intimidade com Ele, o que gera amor. Este que é mais que sentimento, é escolha. Que não impede que o sofrimento e a angústia se acheguem, mas que guarda o essencial sempre. O amor que aprendi, e venho aprendendo todo dia, um amor de Graça, que não tem muita explicação, mas que me preenche. E enquanto dói, mesmo que leve tempo, sigo com esse amor pra desfazer os embaraços do caminho.