quinta-feira, 11 de abril de 2013


Era terça-feira a tarde, uma terça bem molhada por sinal. O dentista não deu certo, então aproveitei que estava no centro da cidade pra organizar algumas coisas. Andei muito (muito mesmo). Vi alguns conhecidos, ganhei abraço de gente que não via  há muito tempo e recebi um sms que me fez rir. Era engraçado ver as pessoas passando com tanta pressa fugindo da chuva, enquanto eu ouvia uma música de leve e aproveitava pra me refrescar um pouco. 
No meio de um turbilhão de pensamentos eu vi um arco-íris, um gigantesco arco-íris na verdade, o segundo maior que vi na vida. O sol já ia ser pôr e as luzes no céu dançavam e misturavam,  resolvi apreciar o momento.Fui até o cais, vendo o arco-íris lentamente se desfazer. 
O sol se punha, e a chuva não parava e a mistura de toda escuridão do céu só parava em pequeno flash de luz laranja, bem de longe. Um senhor pescava tranquilo na ponte, e o espetáculo continuava acontecendo. 
As luzes da cidade se acenderam, o sol se pôs, a chuva continuou e as pessoas seguiam fugindo da chuva. E esse coração ardia em gratidão e um pensamento que até agora se faz presente: quero ser como aquele pedaço de luz, no meio da escuridão.

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